segunda-feira, janeiro 21, 2008

Soneto ao Sol

Fiz da minha vida um eterno arrebol
donde espreitava no vermelho intenso
o sangue que jorrava forte e denso
do meu coração, em direção ao Sol

Clamava à ele por luz e piedade
que o seu calor me conduzisse à foz
que o fogo ardente não me fosse algoz
e do seu brilho, só vertesse bondade

Hoje do Sol, só um desejo alimento
que não me deixe duvidar do dia
que não me deixe esquecer o contento

que em seu brilho vi nascer a esperança
num dia claro, em que vivi a alegria
de ser eu mesma, luz, e dar à luz uma criança


Esses sorrisos valem uma (a minha) vida.

Um comentário:

BLOG DO ZÉ ROBERTO disse...

Sonetos... Escreve-os tão bem... esse é lindíssimo e já tive a oportunidade de comentá-lo e o faço de novo. Que delicia ler e sentir toda a poesia impregnada nele. Você emociona e estimula. emociona nas palavras e nos estimula a escrever mais e mais. Beijão linda.