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Janelas pro infinitomeus olhos.Vislumbram o intocávelsombra desnudaque me seduzSeduzida me desfaçoFragmentada em mil pedaçostenho o infinitoao meu alcanceespalho-meetérea na sombra sou luzfundem-seluz e sombranesse meu infinitosou dia sem lumenoite sem breuno silêncio sou gritosem você não sou eu.
Raios profusos ao pé da montanhatocam ardentes a terra mornaroçar de peles em plena auroradança sensual, doce artimanhaÀ melodia audaciosa do tempotrava-se o flerte, sutis se enamoramdele, a Terra, delicada senhoradela, o Sol, um amante a contentoFindo o dia, findo o namorobelo ocaso, um beijo de adeusrouba a cena, ilumina o breuSoberana Lua, luminar de ouroCá embaixo, estendido ao léuteu mar espera por teu beijo audazenciumado pelo brilho assazque cobre e banha o imenso céuEu, que não tenho a quem esperarme faço amante de Sol e Luaaprendo amando, uma imagem cruaque só é contorno no meu pensarE sigo em êxtase, exaurida e nuadespida de pudores me sonhando tua.